quinta-feira, 11 de julho de 2013

DECISÕES X TEMPO


DEVOCIONAL

Texto:                  Jo 7: 1-13

 Observação:

Aqui, primeiramente, levanta-se a questão se Ele irá festa dos tabernáculos?

Existe a incerteza porque Jesus está sendo procurado pelos judeus, desejosos de matá-lo (v. 1). A despeito do perigo, seus irmãos insistem em que ele vá à Judéia, para que os teus discípulos vejam os milagres que fazes (v. 3). Estranho?? Por que fazem isso??

O que os irmãos de Jesus lhe rogam com insistência que faça é o que ele de fato fará nos capítulos 7 e 8. Contudo, o narrador toma o cuidado de salientar que o conselho deles parte da incredulidade. Não crêem nele, e tampouco são mencionados de novo neste Evangelho. O lugar deles é tomado pelos verdadeiros "irmãos", os discípulos (20:17-18), um dos quais é declarado filho da mãe de Jesus (19:26-27). Os irmãos naturais de Jesus são descritos como amigos do mundo, isto é, de maneira bem oposta à dos discípulos  (v. 7; contraste 15:19). Visto que o tempo deles não está nas mãos de Deus, mas em suas próprias mãos, não faz a mínima diferença o fato de eles irem à festa ou permanecerem em casa (v. 6). Entretanto, para Jesus a época é exata, porque sua vida e seus planos estão sob a direção de Deus.

 

Aplicação

Neste diálogo de Jesus com seus irmãos percebe-se que o tempo de DEUS não é igual ao deles.

Ele se fez e sempre se fará conhecido no mundo segundo seu próprio modo,  não é o mundo que lhe determinará a agenda.

 

A tradução para “tempo” no grego tem dois vocábulos:

Cronos” é o tempo que pode ser medido, são as horas exatas (daí vem a palavra cronômetro, cronologia, etc.).

A outra palavra é kairós é o tempo da graça, o tempo que se espera e no qual vai acontecer alguma coisa importante.

Nos versículos 6 e 8 a palavra no texto original é kairós. Jesus estava se preparando para este tempo, quando iria se manifestar e revelar todo o amor e a graça que vem de Deus, e foi isso que Ele fez. Ele entendia o tempo do Pai, qual o propósito.

Muitas vezes andamos ansiosos e movidos pela pressão externa, agimos precitadamente. Atos impensados geram desconforto. Nós temos controle de nossas escolhas, mas não controlamos as conseqüências.

Portanto, precisamos ouvir o Pai, sair do redemoinho, e aí sim tomar a decisão. Pode ser que seja a que os “ conselheiros de plantão” disseram, mas você decide com o Pai, não com eles.

 
ORAÇÃO

Ensina-me a ouvir a tua voz, a escolher os teus caminhos, permanecer firme nas tuas Palavras. Livra-me de me perder no meio da ansiedade.

 

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