terça-feira, 31 de maio de 2011

INSERIDAS E ENTRELAÇADAS

Por Paulo Brabo
 Ora, qual pessoa provida de entendimento irá considerar admissível a declaração de que o primeiro, o segundo e o terceiro dia, nos quais são mencionados tanto tarde quanto manhã, tenham existido sem sol, lua e estrelas – o primeiro dia até mesmo sem um céu? E quem se mostrará ignorante o bastante para supor que Deus, como se fosse um lavrador, tenha plantado árvores no paraíso, no Éden no leste, e nela uma árvore da vida – isto é, uma árvore de madeira visível e palpável, da qual quem comesse com dentes físicos obteria vida, e se comesse também da outra árvore, adquiriria o conhecimento do bem e do mal? Não creio que alguém duvidará de que a declaração de que Deus caminhava ao entardecer no paraíso, e que Adão tenha se escondido debaixo de uma árvore, estejam narrados figurativamente na Escritura, e que algum significado místico esteja sendo indicado por ela. O afastamento de Caim da presença do Senhor irá manifestamente levar o leitor atento a ponderar sobre o que é a presença de Deus, e de que forma alguém pode afastar-se dela. Porém, sem estendermo-nos além dos devidos limites na tarefa que temos diante de nós, será muito fácil, para quem quiser, distinguir na Escritura sagrada aquilo que está registrado como tendo de fato acontecido, mas que no entanto não se pode crer tenha ocorrido de modo racional e concebível da forma como foi historicamente narrado.
O mesmo estilo de narrativa escritural ocorre abundantemente nos evangelhos, como quando se diz que o diabo levou Jesus a uma montanha muito alta, a fim de mostrar-lhe dali todos os reinos do mundo e a glória deles. Como poderia ter literalmente acontecido, quer que Jesus se deixasse levar pelo diabo a uma montanha muito alta, quer que o diabo pudesse mostrar a ele todos os reinos do mundo (como se jazessem todos debaixo de seus olhos mortais, e adjacentes à montanha), isto é, os reinos dos persas, dos citas e dos hindus? Como poderia ter-lhe mostrado os modos pelos quais os reis desses reinos recebem glória dos homens? E tantas outras instâncias similares a esta se podem encontrar nos evangelhos por qualquer um disposto a lê-los com atenção, que notará que nas narrativas que parecem ter sido ser literalmente registradas estão inseridas e entrelaçadas coisas que não podem ser admitidas historicamente, mas podem ser aceitas num sentido espiritual.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

JESUS CRISTO É O ALVO. ELE É A MENSAGEM E O MENSAGEIRO

foco

Simples estrela que em mim existe.

Não me deixes perder o foco.

Como o filme sem o final perde o sentido.

Assim tendo a sair do rumo.

Claressa como a branca rosa.

Me deixe ver a verdade.

Ponha o madeiro a minha frente.

Mas não me deixes esquecer da tua vontade.

Antes que perdido eu seja.

Me arranque a paz e tire toda a distração.

Que não haja mais vaidade até que eu erga os olhos,

E veja o sagrado madeiro.

Prova do respeito e do amor antes da existência.

Me lembrando então de ti, que me conheces.

Como sou, seja eu como queres,

Seguindo pelas pegadas da justiça.

No vale da humildade suportando a cruz,

Amando por amor, tendo amor por ser amado,

Respirando a verdade, permanecendo na tua palavra.

Para te encontrar, fazer a vontade que me completa e da prazer da vida.

Se ainda estou nesta terra, É porque ainda tens propósito em mim nela.


Lucas Duarte Monteiro

A CRUZ QUE ME LEVA A TI

OgAAAFJePMYFg8m6uKO3AlJNQFPvY_Yhr_SJozda5HIed-BrAUPQu6RthxjJyPAjNm3AqBbBdB46T3eR8iydgf5lsfEAm1T1UAeRfiAvWkkDwuhCCjCMoBBHv4GP A cruz que me leva a ti

Como um criança precisa ser limpa da sujeira do dia,
Assim meu coração precisa se entregar e ser lavado.
Como a garça se expõe em meio as águas,
Assim meus lábios expõe minha alma.
Ó Jesus.
Como é bom carregar minha cruz e saber que, por meio deste caminho tão difícil,
Posso me achegar ti e ter cada vez mais vida.
Este caminho de cruz é devido o evangelho,
Se não der pra vivê-lo, do que vale a vida.
Se não for assim seriamos como muitos deste mundo.
Cheios de si, tão arrogantes e egoístas.
Ao anoitecer são admirados,
Ao amanhecer solitários.
Não é assim que vou ficar.
Vou lhe deixar entrar com sua gentileza e educação em meu coração.
Sentir a sua paz entrar enquanto me entrego,
Ser salvo enquanto carrego,
A cruz que me leva a ti.

AIDEKNDA....

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A GRAÇA NÃO É DE GRAÇA


A graça é de graça?
Bom, a graça que hoje recebemos gratuitamente foi paga por um preço que nós jamais poderíamos pagar a morte de cruz de Jesus Cristo (Ef 2.5 = estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).
Miniatura
Nós enquanto homens somos todos pecadores e por isso estamos afastados de Deus, por causa da culpa e do pecado. Mas essa não é a vontade de Deus para nós, por isso existe o perdão de Deus, a remoção da culpa e do pecado a toda humanidade (Rm 3.24 = sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus).
Só que isso não é feito de qualquer forma, para que houvesse perdão, foi necessário o derramamento de sangue (Hb 12.28 = Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade).
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Na antiga aliança essa remoção era feita através do sacrifício de animais (um boi ou um cordeiro ou duas pombas ou ate mesmo um punhado de farinha dependendo da condição da pessoa), onde o animal sacrificado levaria sobre si os pecados da pessoa ou do povo que oferecia o sacrifício. Na nova aliança, nós já não precisamos mais de sacrifícios de animais como forma de remissão de pecados, pois a nova aliança é marcada por um derramamento de sangue único, que substitui toda e qualquer forma de sacrifícios pela culpa e pelo pecado, que é o sacrifício de Jesus.
 Jesus veio como homem para que não precisássemos mais de sacrifícios de animais como oferta pela culpa, pois Ele mesmo se doou e se entregou dando todo o seu sangue como remissão do pecado de toda a humanidade.
A graça é um dom imerecido dado por Deus através do sacrifício de Jesus, porém para a obtermos, precisamos entender que alguém pagou o preço (e alto) para que toda a humanidade fosse remida e lavada de seus pecados e esse alguém é Jesus, o cordeiro santo de Deus.
Na antiga aliança um cordeiro puro, sem defeito e sem mancha era dado em sacrifício pelo pecado e Jesus toma esse papel de cordeiro para Si.
Jesus é o cordeiro santo de Deus que tira todo o pecado e a culpa do mundo, que nos limpa com seu sangue e nos torna filhos e herdeiro de Deus.
Quando não aceitamos o fato que a graça é um dom imerecido e que só através dela temos a salvação e remissão dos pecados, todos os nossos esforços e sacrifícios são em vão, pois se não fosse à graça que nos é dada através do sangue de Jesus, todos nós estaríamos condenados e afastados de Deus.    
A graça é a manifestação soberana do imenso amor de Deus pelo homem, através dela, Deus atrai o homem constantemente a um concerto consigo, é nela, a graça, que não somos consumidos por causa da imensidão dos nossos pecados. Ainda que o homem se esforce por fazer muitas obras, ainda não poderia merecer o perdão de Deus.
  A igreja tem um papel muito importante na humanidade, pois ela é (ou ao menos deveria ser) a manifestação do amor e da graça de Deus na terra, é através dela, que podemos chegar ao conhecimento deste dom de Deus, que é dado a toda humanidade, de graça. Temos que entender que a igreja é o corpo de Cristo na terra onde o próprio Jesus é o cabeça, mas que não tem o poder de salvar nem o de condenar alguém, só Jesus tem esse poder.
Embora seja um tema central para a fé e a espiritualidade cristã, e que os reformadores insistiram em recuperar, ela continua sendo um dos elementos mais mal compreendidos e experimentados pelo povo cristão. Pensamos que uma das razões para a incompreensão da graça de Deus na história do cristianismo é a incapacidade do ser humano de compreender e aceitar o amor incondicional de Deus.
É esse amor que nos abre tanto para receber gratuitamente o perdão e a bondade quanto para reparti-los. É o amor de Deus em Cristo que nos liberta do pecado ou da auto-indulgência e nos conduz num caminho de comunhão e liberdade. É esse amor que nos liberta do egoísmo e nos transforma em santos.


DESMASCARANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ III

SOBRE O PERDÃO DE PECADOS: 
As TJ ensinam, no livro RIQUEZAS p. 327: “o propósito principal com que Jeová enviou o seu amado Filho Jesus á terra, foi para que este cuidasse da vindicação do nome divino. Como coisa incidental, subordinada á vindicação do nome do Altíssimo, vem a redenção e a salvação de todas as criaturas humanas...”. Observe bem, “...Como coisa incidental...vem a redenção e a salvação...”. É por isso que ensinam também que Jesus “era o preço equivalente do homem perfeito Adão” (PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA, p.63). A redenção pelo sangue de Cristo é parcial. Só tem eficácia pelo pecado de Adão e abre a porta para cada qual obter sua própria salvação através de boas obras, que consiste na venda de livros da Sociedade Torre de Vigia (DO PARAÍSO PERDIDO AO PARAÍSO RECUPERADO, p. 249). A Bíblia afirma o contrário. Basta comparar Is 53.4-6 com Mt 20.28, 1 Jo 1.7,9, 1 Tm 1.15, At 16.30-31, Lc 19.10. 
A RESSURREIÇÃO DE JESUS: 
O primeiro presidente das TJ ensinou: “Não sabemos nada acerca do que aconteceu com o Corpo de Jesus...Se foi dissolvido em gases ou se está preservado em algum lugar como um memorial do amor de Deus...nada sabemos. (ESTUDOS DAS ESCRITURAS, vol. III, p.129 - em inglês). Este arrazoado não se parece com a mentira dos judeus, que disseram aos soldados informar o povo que os discípulos de Jesus tinham roubado o seu corpo? Mt 28.12-13. 
No livro PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA, p. 144, parágrafo 9, lemos: “Mas, visto que foi possível o apóstolo Tomé por sua mão no orifício no lado de Jesus, não mostra isso que Jesus foi ressuscitado no mesmo corpo que foi pregado na estaca? Não, pois Jesus simplesmente se materializou....A fim de convencer Tomé quanto a quem Ele era, Ele usou um corpo com marcas de ferimentos. Tinha a aparência, ou parecia ser plenamente um humano, capaz de comer e de beber...”..É possível crer-se na Bíblia e se falar em materialização do corpo de Jesus, enganando Tomé, dizendo ser o que realmente não era? As TJ ensinam que o corpo materializado durante os 40 dias em que passou aqui na terra se dissolveu quando ascendeu ao céu. No livro A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES, p. 298, declara: “O corpo em que Cristo Jesus foi visto ascender em direção ao céu não foi o corpo pregado no madeiro. Foi corpo que Ele tinha materializado para a ocasião. Quando a nuvem o ocultou da sua vista, então ele dissolveu este corpo como tinha feito com os outros corpos que revestiu durante os quarenta dias prévios”. No livro ESTÁ PRÓXIMO O REINO, p.259: “O corpo colocado no sepulcro foi dissolvido”. A blasfêmia chega a tal ponto que não se envergonham de afirmar: “Quando Cristo morreu não podia mais mencionar o Pai celeste, louvá-lo. Jesus estava morto, inconsciente, inexistente.” (A SENTINELA de 22.01.1980, p.28). Jesus disse na hora de sua morte: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” Lc 23.46. Logo, Jesus não estava inconsciente, inexistente entre sua morte e ressurreição. Tanto não estava que foi pregar aos espíritos em prisão: 1 Pe 3.18-19. Para sustentar sua doutrina da segunda vinda (presença) de Jesus em 1914 percebida apenas com os olhos do entendimento, precisam negar que Jesus tenha ressuscitado corporalmente, falando de “outro Jesus” (2 Co 11.4) - um espírito glorificado, o que é negado pela própria Bíblia - At 1.9-11, Fl 3.20-21, Cl 2.9. 
A Bíblia ensina que a ressurreição de Cristo é de grande relevância para a fé cristã: 1 Co 15.14,17. Os seguintes trechos bíblicos provam a ressurreição corporal de Cristo: 
1.   o túmulo vazio - Lc 24.1-3
2.   o testemunho dos anjos da sua ressurreição - Lc 24.4-6
3.   as próprias declarações de Jesus que ressuscitaria corporalmente - Jo 2.19-22
4.   suas aparições durante 40 dias depois de ressuscitado - At 1.3, Lc 24.36-41, Jo 20.19, 25-28. 
Um dos ensinos das TJ em seu livro É ESTA VIDA TUDO O QUE HÁ? P. 46: 
“É evidente que o verdadeiro Deus, sendo “Deus da verdade” e odiando a mentira, não considerará com favor os que se apegam a organizações que ensinam a falsidade. (Salmo 31.5; Provérbios 6.16-19; Revelação 21.8). Realmente, gostaria mesmo de se associar com uma religião que não o tratou com honestidade?” 
Neste ponto é de se concordar com as TJ. Deus odeia a mentira e dentre as seis coisas por ele aborrecidas em Pv 6.16-19 está “a testemunha falsa”, que nega sua verdade ao afirmar que Jesus era um espírito glorificado e não um corpo ressuscitado (1 Co 15.14-17). Negar a ressurreição corporal de Cristo é estar destituído da salvação - Rm 10.9-10 e ser uma falsa testemunha de Deus. 
A NATUREZA HUMANA: 
O que ensinam as TJ: “o homem é uma alma, não tem alma”. 
Textos que provam o homem ter alma: Jó 14.22, 2 Rs 4.27, Sl 43.5, Sl 42.6.
A alma por ocasião da morte: Gn 35.18, 1 Rs 17.22, Mt 10.28, Ap 6.9-10: a) a alma sai; b) a alma retorna; c) a alma não pode ser morta; d) as almas clamam. Alma e vida como coisas distintas: Jó 33.18,22, Sl 88.3.
Estaria Jesus “contando estorinha” quando relatou a parábola do rico e do Lázaro? (Lc 16.19-31). Se a alma morre, então como Lázaro e o rico estavam conscientes? 
Leia os trechos bíblicos abaixo que desmentem a doutrina do “sono da alma”:
O espírito não morre nem dorme na morte do homem - Mt 10.28, Ec 12.7
O espírito se separa do corpo na hora da morte - Lc 20.37,38; 23.43, At 7.59
O espírito continua a viver consciente de si mesmo e com todas as suas faculdades depois da morte, seja ímpio ou justo: Lc 16.19,21; Ap 6.9,11, 2 Co 5.6,8; Hb 12.23, 2 Co 12.2,4; Fl 1.21,23
Dormir se refere ao corpo: Mt 27.52, e não á alma - Dt 34.5,6 comparado com Mt 17.1,3
Substitua a palavra espírito das referências bíblicas adiante pela palavra fôlego ou sopro e veja o resultado: Mc 2.8; 8.12; At 17.16; Jo 13.21; 2 Co 7.1; 1 Pe 3.4; Mt 26.41. 
INFERNO: 
O que ensinam as TJ: “é a sepultura” ou “não existe”.
Textos mal interpretados pelas TJ:
Ec 3.19,21 - homens e animais iguais quando morrem, inconscientes no túmulo. Salomão só escreveu que a morte conduz os corpos de animais e homens ao mesmo lugar - a sepultura - Ec 3.20. Em 3.21 Salomão comenta o que acontece após a morte: o espírito se retira - Ec 12.7. O NT proclama o mesmo em Lc 23.46, At 7.59 - o espírito do homem tem conhecimento, uma entidade inteligente, tendo consciência após a morte: Hb 12.23. As TJ ensinam que o espírito é uma força de vida ou fôlego, sopro. Dn 7.15 - aflição do espírito de Daniel - só uma entidade inteligente experimenta emoção. 
Ec 9.10 - não há sabedoria no sepulcro - a chave de Eclesiastes “debaixo do sol” aparece 30 vezes: refere-se ás coisas pertencentes á vida presente - quando o homem morre deixa os trabalhos, preocupações e conhecimentos terrenos e a sabedoria terrena nenhum valor tem no Seol. Não significa inconsciência no Seol. 
O inferno é lugar de tormentos eternos:: Is 33.14, Dn 12.2, Mt 5.29, 10.28, 13.40-42, 25.46, Lc 16.22-24, Ap 20.10, 15, onde há consciência dos atos praticados durante a existência aqui na terra! 
Leia Sl 9.17: se os perversos são lançados no inferno (“sepultura”), então os justos também o serão? Evidentemente, inferno é lugar de punição, não cabendo aos justos! 
Em Mt 8.12 Jesus declara que os ímpios sofrerão juízo. Haverá sentimento (“choro e ranger de dentes”) - veja também Mt 22.13. Se o inferno fosse lugar de morte (“sepultura”), como poderia haver algum sentimento nele? Então Jesus falou uma mentira? 
Conclusão: os ensinos das TJ são falsos, e devem ser combatidos com a VERDADE DA PALAVRA DE DEUS.

DESMASCARANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ II

SOBRE A TRINDADE
Negar a Trindade e dizer que Jesus é uma criatura, não é uma heresia nova, pois tal idéia foi defendida por Ário (256-336 d.C.). Os TJ negam a existência da Trindade.
As principais dúvidas ocorrem por que não se sabe diferenciar Trindade e Triunidade. Este geralmente é o ponto no qual a doutrina TJ faz confusão. Trindade não é triteísmo. A doutrina TJ, para dizer que a doutrina da Trindade tem origem pagã, apresenta várias tríades de deuses. Mas em todos os exemplos citados, são apenas três deuses, geralmente de religiões politeístas, e não uma trindade.
Considerando que a palavra “Elohim” (Deus) está no plural, a Trindade está implícita nesse nome. Deus não tem três substâncias, mas sim uma só. Deus é Triúno em Sua forma de existir. Diz-se que o Filho é uma pessoa, o Espírito outra, e o Pai outra, mas a palavra pessoa denota individualidade substancial e moral. Por este motivo, é um pouco "perigoso" usar a palavra pessoa para descrever a Trindade. Não há distinção moral, ideal ou substancial na Divindade. Há distinção de ministério. Uma "Pessoa" da Divindade, nunca discorda da outra, pois há unidade. Não devemos confundir as pessoas (Jesus não é o Pai, o Pai não é o Espírito Santo, e o Espírito Santo não é Jesus).
As TJ afirmam que a cristandade (como chamam os cristãos que não fazem parte da seita), por defender a Trindade, é politeísta. Isso ocorre devido ao fato das TJ não entenderem e não estudarem a doutrina. Objetivamente, a doutrina TJ é que é politeísta, pois ela afirma que Jesus é um deus, que o diabo é um deus, e que homens podem ser deuses. É verdade que as Escrituras chamam o diabo (deus deste século), e algumas vezes homens de deuses. Mas tais não são deuses por natureza, mas o são por que alguém (ou eles próprios) os considera como tal.
"Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses;" Gálatas 4:8
A Bíblia afirma claramente que há um só Deus:
"um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos."
Efésios 4:5-6
" Vós sois as minhas testemunhas, do Senhor, e o meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais e entendais que eu sou o mesmo; antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá." Isaías 43:10
"Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus." Isaías 44:6
Existe somente um Deus! É isso que a Bíblia afirma. Como as TJ afirmam que Jesus é um deus menor que Jeová? É por que a crença da seita contradiz a Bíblia. As TJ consideram somente ao Pai como Jeová, mas Jeová é Triúno! Se não fosse assim, a Bíblia estaria se contradizendo, pois se há somente um Deus, como pode Jesus ser Deus, se ele não é Jeová? A Sagrada Escritura é nítida sobre a  Deidade de Jesus, o que comprova a Trindade:
"de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém." Romanos 9:5
"Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino."
Hebreus 1:8
"aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,"
Tito 2:13
Podemos verificar claramente nos versículos acima, que Jesus é Deus. Isto confirma a doutrina da Trindade, pois como há somente um Deus, e Jesus é Deus, logo Deus Pai e Deus Filho fazem parte de uma Trindade. As TJ geralmente andam em círculos, pulando de versículo em versículo (fora de contexto) para contradizer a Trindade. Mas se quisermos refutar a doutrina da Trindade deveremos refutar também a Bíblia. Jesus é Deus (Jo 20:28), o Pai é Deus (Sl 90:2); homens não são deuses (Ez 28:2; Ez 28:9).
Um argumento das TJ, para negar que Jesus é Deus, é I Co 8:6:
"todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também."
As TJ usam este versículo para afirmar que somente o Pai é Deus. Mas como todos os argumentos são inconsistentes, este não poderia fugir à regra. Se nós usarmos este versículo para dizer que somente o Pai é Deus, deveremos também afirmar que somente o Filho é Senhor, e isto contraria a Escritura (Mt 11:25-27).
Há várias passagens que ensinam que Deus existe em três Pessoas, mas que estas três Pessoas são um só Deus. Mt 28.19: as três Pessoas são o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 2 Co 13.13, Ef 2.17-18, 4.4-6, 2 Ts 2.13-14, 1 Pe 1.2. Exemplos no Velho Testamento: "Façamos" (Gn 1.26) e "desçamos, e confundamos" (Gn 11.7).

terça-feira, 24 de maio de 2011

QUE VENHA A PERSEGUIÇÃO


Por Ariovaldo Jr


Bom mesmo é quando a igreja é perseguida a ponto de não poder alugar um prédio. Pra começar não ficamos preocupados durante todo o mês com a arrecadação de dízimos e ofertas. Não haveriam despesas fixas tão asfixiantes. Não seria preciso usar Malaquias fora de contexto para forçar as pessoas a ofertarem por medo do devorador.

Não incomodaríamos nossos vizinhos com os ensaios do louvor. Não teríamos a “dona Maria” reclamando todos os sábados a noite do barulho bem na hora do Jornal Nacional. E o pior é que eles tem razão em reclamar. “Graças a Deus” eu não moro vizinho de minha própria igreja. Deve ser muito bom poder louvar a Deus apenas com sussurros. Não sei se a maioria das pessoas já parou para imaginar que isso é totalmente possível.

Bom mesmo é quando não precisamos investir em decoração e multimídia valores exorbitantes e muitas vezes superiores ao que gastamos com pessoas. É muito bom quando precisamos que cada um traga uma cadeira de casa. É muito bom quando somos poucos e não é necessário ar-condicionado. Basta ligar um ventilador, ou mudar o culto para outro local mais fresco.

Bom mesmo é quando não podemos pagar a ninguém para ficar por conta do “rebanho”. Todos compartilhariam da responsabilidade de cuidar de seus irmãos. E se algum irmão for “separado” para a dedicação exclusiva no ministério, poderíamos compartilhar com ele apenas suas necessidades básicas e na medida de nossas possibilidades. Cada prato de comida teria um sabor especial para quem o recebe. Seria muito diferente de poder comprar sua própria comida. Servir ao ministério seria de fato um ato de renúncia.

Bom é quando não podemos usar microfones e, então, precisamos falar do evangelho no mesmo volume dos ouvintes. Então a pregação se torna viva e participativa. Acabam-se as circunstâncias em que ficamos horas e horas seguidas ouvindo alguém falar de cima de um palco. Se não conseguimos prestar atenção em quem berra num microfone, é por que o assunto deve ser realmente desinteressante. Mas por que será que preferimos culpar as pessoas ou o “espírito de distração” por nossa irrelevância?

Bom é quando nossa casa não pode ser referência de reunião, sob risco de sermos presos. Bom é quando nossa vida não pode se tornar referência de conduta, sob risco de sermos mortos. Fica tão mais fácil discernir quem é ou não discípulo de Jesus. Poucos se arriscariam fingindo ser crente sob o risco constante de ser perseguido. Não seria necessário gastar palavras em pregações combatendo a religiosidade do povo.

Bom mesmo é ser crente em países muçulmanos.

Eu disse que estas coisas todas são boas. Não disse que eram fáceis!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

DESMASCARANDO AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ I

SUPREMACIA DO SENHOR JESUS CRISTO 

As Testemunhas de Jeová (TJ) não negam a humanidade de Jesus, mas negam sua divindade. Afirmam que Jesus antes de vir ao mundo era apenas o Arcanjo Miguel. Quando nasceu em Belém, tornou-se um homem perfeito e quando ressuscitou dos mortos, foi como um espírito glorificado. No livro A VERDADE VOS TORNARÁ LIVRES p. 49/50 lemos: “Sendo o filho unigênito de Deus e o primogênito de toda a criatura, o verbo seria um príncipe entre todas as outras criaturas. Neste cargo tinha outro nome no céu, nome que é Miguel”. A Bíblia estabelece as seguintes diferenças entre Jesus e Miguel, mostrando que um não é outro: 
1.   Miguel é anjo (Cl 1.16-17) e Cristo é Deus - Jo 1.1, 20.28, 1 Jo 5.20
2.   Miguel é criatura (Cl 1.16-17) e Cristo é Criador - Jo 1.3
3.   Miguel é príncipe (Dn 10.13) e Cristo é Rei dos reis - Ap 17.14
4.   Miguel é defensor dos judeus (Dn 10.13) e Cristo é defensor de todos os homens - 1 Jo 2.1-2
5.   Miguel não pode ser adorado (Ap 22.8-9) e Cristo é adorado pelos próprios anjos - Hb 1.6
6.   Miguel não é juiz (Jd 9) e Cristo é Juiz - At 17.31 
O verdadeiro ensino da Bíblia acerca de Jesus é que Ele é imutável. Basta ler Hb 1.10-12. Sendo assim, Jesus na terra tinha duas naturezas - a divina que trouxera do céu (Fl 2.6) e a humana, de Maria, sua mãe - Hb 1.21-23. Encontramos na Bíblia a expressão “filho do Homem” empregada 55 vezes nos evangelhos. A Bíblia apresenta Jesus também como Filho de Deus - Jo 5.16-18. Sendo Filho de Deus é igual a Deus - Jo 10.30-33, Jo 14.9. Ele é onipotente, onipresente e onisciente, santo e eterno: 
CRISTO É ONIPOTENTE: onipotente significa “que tem todo o poder”. Deus é onipotente por que Ele pode tudo. No Novo Testamento a expressão “o Todo Poderoso” (Ho pantrokrator) se usa unicamente com referência a Deus. Em Ap 1.7-8 assim se declara de Jesus.
CRISTO É ONISCIENTE: nada escapa ao seu conhecimento: Cl 2.3, Jo 4.29, Jo 21.15-17. 
CRISTO É ONIPRESENTE: está em todas as partes ao mesmo tempo na absoluta intensidade da sua pessoa - Mt 28.20.   

domingo, 15 de maio de 2011

ROTARY E MAÇONARIA . EXISTE ALGUMA RELAÇÃO?






 Johnny T. Bernardo



Entre a metade do século XIX e os primeiros anos do século XX vários grupos de ajuda humanitária surgiram em todo o mundo. Em torno deles, a polêmica: seriam clubes de serviço ou sociedade secretas? São muitas as opiniões a esse respeito. Elks (1868), Rotary (1905), Kiwanis (1915) e Lions (1917) entraram em evidência. Foram os precursores de uma nova modalidade de clube, onde ao invés de lazer prega-se a "ajuda humanitária". Os membros se reúnem semanalmente com o objetivo de unir esforços e recursos financeiros a fim de financiar projetos de ajuda a pessoas carentes e comunidades necessitadas. No entanto, para alguns pesquisadores a "ajuda humanitária" seria apenas uma fachada para esconder sua verdadeira identidade.

Entre os clubes de serviço, o Rotary é o que mais se destacou e em cuja organização estão a maioria dos maçons de nosso país. Apesar de negar qualquer relação com a maçonaria, existem evidências que comprovam seu envolvimento. Na verdade, o Rotary é apenas mais um dos muitos braços da Maçonaria.

O que é o Rotary?

Segundo nos informa o site oficial da organização, o Rotary é uma rede mundial de voluntários dedicados à prestação de serviço social. Fundado em 13/2/1905, em Chicago, EUA, a instituição tem como lema "dar tudo de si sem pensar em si". Suas metas são "melhorar a qualidade de vida da humanidade reduzindo disparidades mundiais em áreas como saúde, educação, agricultura, saneamento, recursos hídricos e pequenos negócios", assim como promover a paz e a harmonia entre os homens. Não sectários e apolíticos, os Rotary Clubs são abertas a todas as raças, culturas e credos, e estão espalhados por diversas partes do Brasil e do mundo. Homens, mulheres, jovens e adolescentes integram os diversos programas da ong. Para os jovens de 14 a 18 anos, o INTERACT. Para os universitários formadas entre 18 e 30 anos, o ROTORACT. Após os 30 anos, o cidadão pode ser membro efetivo do Rotary.

Como tudo começou

Nascido em Racine, Wisconsen (EUA), no dia 19/5/1868, Paul Percy Herris foi o segundo dos seis filhos de Gerg N. Herris e Cornélia Bryan Herris. Aos três anos de idade foi morar em Wallingford, Vermont, com seus avós paternos, que o criaram. Casou-se com Jean Thompson (1881-1963), mas não tiveram filhos. Formou-se em Direito pela universidade de Iowa e obteve o título honorário da universidade de Vermont.

Paul Herris trabalhou como repórter de um jornal, foi professor de economia, ator e caubói. Em 1896 decidiu advogar em Chicago. Certa noite, durante uma caminhada após jantar na casa de outro advogado, Paul Herris, depois de ser apresentado a alguns amigos do seu colega que eram proprietários de casas comerciais naquele bairro residencial de Chicago se lembrou da vida na cidade de New England onde cresceu. Esse episódio inspirou Harris a organizar um clube, sem "restrições políticas ou religiosas", para que executivos e profissionais liberais tivessem a oportunidade de desfrutar de companheirismo e estabelecer novas amizades.

Juntamente com Silvester Shile, comerciante de carvão, Gustavus Loehn, engenheiro de minas e Hiram Shorey, alfaiate, Harris formou o primeiro clube. O clube recebeu o nome de "Rotary" devido ao fato de que seus membros se reuniam em rodízio nos respectivos locais de trabalho. No terceiro ano do clube, Harris assumiu a presidência e decidiu que a idéia do Rotary deveria ser expandida para outras cidades e países. Em 1912, após a formação de clubs no Canadá e Inglaterra, a organização passou a se chamar "Associação Internacional dos Rotary Clubs". Com o passar do tempo, abriram-se filiais na Europa, América do Sul, África e Ásia. Em 27 de janeiro de 1947, por ocasião da morte o Presidente Emérito do Rotary Internacional, Paul Herris, havia cerca de 6000 rotary clubs pelo mundo todo.

Uma entidade filantrópica?

Usando a mesma estratégia da Maçonaria e de outras sociedades secretas, o Rotary Club afirma ser apenas uma "entidade filantrópica", não sectária e apolítica. Entretanto, sabemos que isso não é verdade. Além de algumas semelhanças com a Maçonaria, os rotarianos estão profundamente envolvidos com a política. Em algumas cidades do Brasil, como em Cotia e Ribeirão Pires (SP), ao lado do logotipo da cidade pode ser ver o símbolo do Rotary Club. A maioria dos rotarianos são políticos e muitos deles estão envolvidos na administração de várias cidades e estados do Brasil.

Provas documentais

A relação entre o Rotary Club e a Maçonaria é algo incontestável. Prova disso é que lojas maçônicas amplamente divulgas na Internet destacam ambos os fundados do Rotary e Lions, Paul Herris e Melvin Jones, como maçons. É o que encontramos no site brasilmaçon.com.br.

"Maçons famosos fundaram entidades que prestam serviços a humanidade, como Os Escoteiros, por Robert Power; o Rotary, por Paul Herris; o Lions, por Melvin Jones; o grupo de jovens de Demolay, por Frank Sherman Lan."

É praticamente impossível desassociar a imagem do Rotary da Maçonaria, até porque existem muitas evidências entre uma e outra sociedade. As características comuns a essas organizações como a composição, exclusivamente masculina, do seu quadro de membros efetivos e o método de ingresso dos novos sócios, isto é, previamente selecionados por uma comissão eletiva, são evidências que demonstram a ligação entre as sociedades.

Recentemente, objetos confirmando as suspeitas de que algumas lojas maçônicas eram compostas, exclusivamente, por rotarianos, vieram à tona. Um dos casos é da loja Rotaria número 4195 de Londres, cujas correspondências destacavam carimbos da ong e os típicos compassos com a letra "G" em evidência, símbolo internacional do Rito Escocês.

Entre os anos de 1928 e 29 houve uma campanha internacional contra o Rotary liderado pelo jornal La Civilla, de Roma, que destacava que o"código de ética do Rotary apregoava princípios semelhantes ao da Maçonaria, e que os ensinamentos filosóficos e morais tinham cunho religioso". Distribuído em vários países, o jornal defendia a ideia que o clube era "demasiadamente amigo dos maçons" e "perigosamente inclinado ao erro de tratar todas as religiões de igual valor".

A loja maçonica Paul Herris

Em São Paulo funciona desde 1981 a "Loja Maçônica Paul Herris", em uma referência ao fundador do Rotary. Organizada por Maurice Alfred Sommer, a sociedade se diz ser herdeira dos ensinos de Paul Herris. Vejamos o que diz um dos panfletos da organização.

"A história da loja maçônica Paul Herris começa com o Rotary, já que Paul Herris, seu fundador, era maçon, conforme consta nos arquivos, e por isso existem muitos pontos em comum entre o Rotary e a Maçonia, como o combate ao egoísmo, o respeito a igualdade absoluta de direitos e a todas as crenças religiosas e que cada um seja feliz com sua crença.

No ano de 1981, o irmão Maurice Alfrede Sommer, na época membro do Rotary de Sumaré (SP), sabedor que o fundador do Rotary fora maçon, convocou alguns rotarianos para prestarem uma homenagem póstuma a Paul Herris, outorgando-lhe o patronato da loja que pretendia fundar. Em uma reunião realizada no restaurante Don Ciccilo, na Água Branca, com a presença de cinco rotarianos (Maurice Sommer, João Forte, Gilberto Leite, Justino de Matos, Victor Kothe) e mais dois iniciados (Romão Gomes e José Gouveia), expôs suas ideias.

Aos 29 de junho de 1981 após um trabalho incansável do irmão Maurice, reunindo quinze irmãos, consegui instalar a loja, que é subordinada ao Grande Oriente de São Paulo e federada ao Grande Oriente do Brasil, sendo o venerável da fundação o irmão José Caparroz Sallas. A primeira reunião foi realziada no templo da Unificação, sito na Av. Fagundes Filho, 671, Oriente de São Paulo, sob a presidência do venerável Sallas. O estandarte da loja é descrito obedecendo os seguintes princípios.


a) em veículo azul claro;
b) no centro a engrenagem do Rotary em suas cores originais, substituindo-se os raios pelo esquadro e o compasso na cor dourada contendo no centro a letra "G" em vermelho;
c) abaixo da engrenagem colocar-se-á o nome Paul Herris e abaixo do nome a data de fundação.

Dos 15 irmãos que fundaram a Loja Maçônica Paul Herris, sete eram rotarianos e outros três foram admitidos no Rotary Club de Sumaré.

A Maçonaria caminha com o Rotary, em busca de FRATERNIDADE, RESPEITO E TOLERÂNCIA. A liberdade de ação e a igualdade de direitos, não poderiam, por isto, deixar de orientar a conduta de seus membros na luta por ideais elevados.

Traçando este paralelo, a Ordem Maçônica palude a existência do Rotary, que chegamos a apelidar de ‘Maçonaria Branca', já que acreditamos que Paul Herris tenha se baseado na Maçonaria para elaborar o manual de procedimentos rotários, e isto facilmente poderá ser comparador por qualquer rotariano observando uma sessão branca maçônica" (Nossa História).

domingo, 8 de maio de 2011

“MISSÕES, O QUE EU TENHO A VER COM ISSO?”

Hoje, o ser humano esta envolto numa cultura pós-moderna, cheia de hedonismo. Cultura esta que entrou na igreja de tal forma, que muitos crêem que o chamado missionário é algo isolado, usando as prerrogativas de ser “escolhido de Deus”, “agente de transformação e mudanças”, “propagador do seu reino e de sua missão”, atender ao ide não pode e não será satisfação individual, ou seja, missões não é turismo. Missões é compartilhar o verdadeiro evangelho (Mc 16:15; Mt 28:19,20) de maneira compreensível,fazendo com que o ser humano entenda que é pecador e carece da glória de Deus. Esta grande comissão se aplica aos cristãos de hoje, logo se aplica a mim. Devemos cumprir esse ide com amor, não pode ser um fardo ou apenas obra que nos justifique, pois a recompensa não são prosperidade, sucesso, êxito e o cancelamento de todo tipo de sofrimento. Ao ler a Palavra, sabemos que é exatamente o contrario. A aceitação ao ide de Deus, implica em renuncia de nossos sonhos pessoais, sermos tachados de fanático, ignorante e outros nomes, inclusive por amigos. É dirigir na contra mão da sociedade.  
Aquele que nos reconciliou consigo mesmo através de Cristo, nos chamou para reconciliar (2 Co 5:14-21), e isso é privilégio único, ser participante da missão, ser um missionário. O “Eis- me aqui, envia-me a mim” que esta em Isaias 6:8 deve ser diário e em todas as esferas da minha vida, não é preciso que eu vá para índia ou qualquer lugar do mundo. Basta que eu busque relacionar-me com Ele, conhece-lO e o fardo da missão será suave e a missão se realizará sem que eu atrapalhe, pois sem relacionamento com Deus não existe missão.
Voltando a pergunta inicial, por tudo que já fora falado, missões têm tudo haver comigo, pois como discípulo de Cristo, a missão também é minha. Não há como ser recebido como filho de Deus, entender que Cristo morreu por mim e não desejar retribuir, mesmo sabendo que nada que eu faça irá acrescentar algo a minha redenção, pois a obra é toda dEle. Mas, eu escolho obedecer, escolho seguir e cumprir o chamado. Fazer missões é obediência, uma vez que a igreja adora quando faz missões; e nós cristão somos chamados para adorar. Então, missões e ser cristão estão sempre correlacionados.
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem", (João 4: 23).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PAIXÃO: A POSSIBILIDADE DE PASSAR PELO SOFRIMENTO SEM SOFRER

Por Ariovaldo Ramos
Jesus, o Cristo, passou por um sofrimento enorme e sem precedentes, desde que, antes da fundação do mundo, se esvaziou, assumindo a forma de servo (Fp 2.5-7), o que foi manifestado na cruz, por amor de nós (1Pe 1.18-20).
Jesus Cristo passou pelo sofrimento, mas, sem sofrer! Isto é, Jesus passou pelo sofrimento, mas, não conjugou o verbo sofrer.
Quando a gente conjuga o verbo sofrer, a gente traz o sofrimento para o espírito, a gente passa a se definir pelo sofrimento. A dor física e a tristeza, inerente ao sofrimento, passam a ser a identidade da gente. A vida passa a ser uma lamúria e a gente passa a se definir a partir do sofrimento por que passou ou passa, carregando-o para sempre como uma carteira que se mostra quando se quer falar de si.

Jesus nunca se permitiu a isso, diante da tristeza frente à  truculência do sofrimento, e à traição e abandono dos seus alunos,  ele continuava a afirmar que a sua vida ninguém tomava, ele a entregava para a reassumir (Jo 10.17,18).  Era ele quem partia o pão e distribuía o cálice da nova aliança (1Co 11.23-26). Ele, e não o sofrimento a que se submeteu, é que estava como sujeito de sua história

Jesus, por causa desse protagonismo nunca negociado, pode dizer, no momento de dor e de abandono mais intensos: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23.34) – a frase que sustenta o Universo.
Se Jesus tivesse conjugado o verbo sofrer, amaldiçoaria aos seus algozes e à toda a humanidade. A tentação de conjugar o verbo sofrer, de tornar o sofrimento na sua identidade foi vencida por Jesus o tempo todo; ele sempre manteve a sua identidade fundamentada em seu relacionamento com o Pai: “...sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela”(Jo 13.3,4)

Que boa notícia: a dor e a tristeza, inerentes ao sofrimento, não têm, necessariamente,  de tomar o espírito e redefinir a identidade de quem passa pelo sofrimento! E, depois da queda, viver é passar pelo sofrimento, porque este foi, por nós (Gn3.17), tornado o ambiente onde toda a história se desenrola.

O mais triste, quando o sofrimento se torna a identidade da gente, é que tudo e todos passam a ser julgados ou analisados a partir do que se entende ter sofrido.

A reação da gente passa a ser, sempre, reação àquele sofrimento que sequestrou a identidade da gente, qualquer ser humano, o outro, desaparece, vira algoz ou salvador, mesmo nunca tendo participado do que sofremos, ou, mesmo que tenha sido instrumento de Deus na vida da gente algum dia, inclusive, nos ministrando ou socorrendo no momento do sofrimento. Nada mais isenta o próximo, todo mundo estará sob “júdice” , e, como disse o compositor: “Qualquer desatenção, pode ser a gota d’água.” A gente passa a gostar do martírio!

Na Paixão, Jesus, o Cristo, nos demonstra como passar pelo sofrimento mais atroz sem conjugar o verbo sofrer.  Nos ensina como sofrimento algum pode nos roubar a identidade, nem tirar de nós o privilégio e a responsabilidade de ser o sujeito da nossa história.